MINAS CONEXÃO | A Inteligência Artificial já chegou. Mas será que estamos de fato usando seu potencial? - Por Marino Wiedemann

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A Inteligência Artificial já chegou. Mas será que estamos de fato usando seu potencial? – Por Marino Wiedemann

Estamos vivendo o que chamo de fase do prompt solitário: muito ChatGPT e pouca integração real com os processos da empresa

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Por: Marino Wiedemann*

“Nos meus estudos mais recentes sobre IA aplicada ao mundo dos negócios, me deparei com um relatório da Hubstaff que confirmou algo que tenho percebido no dia a dia: a IA já está presente no trabalho de 85% dos profissionais, mas de forma extremamente superficial — representando apenas 4% do tempo produtivo.

Estamos vivendo o que chamo de fase do prompt solitário: muito ChatGPT e pouca integração real com os processos da empresa.

Mas quem está avançando mesmo?

Pequenas empresas. Equipes de até 10 pessoas estão liderando a adoção profunda da IA, justamente porque têm menos burocracia, mais agilidade e uma mentalidade voltada para resultado.

As funções não estão desaparecendo, estão evoluindo. Profissões novas estão surgindo: engenheiros de prompt, operadores de IA, líderes de ética algorítmica. Não é sobre perder empregos, é sobre transformar competências.

Quem domina IA tem vantagem. Profissionais fluentes em IA têm até 40% mais chances de serem promovidos. E empresas já estão ajustando remunerações com base nisso.

Os maiores ganhos estão na produtividade inteligente:

77% relatam redução no tempo de tarefas;

70% dizem que têm mais foco e menos distrações;

45% perceberam um aumento real de produtividade.

Mas aqui vai o alerta: os maiores erros continuam sendo estratégicos, não técnicos.

Tratar IA como ferramenta isolada e não como parte dos processos. Não definir resultados mensuráveis.

Ignorar a necessidade de treinar times e redesenhar funções. Meus aprendizados e recomendações para quem quer levar IA a sério:

  1. Saia da fase de testes e comece a operacionalizar a IA.
  2. Invista na fluência em IA em todos os níveis, inclusive na liderança.
  3. Redesenhe cargos e responsabilidades, não apenas tarefas.
  4. Crie políticas claras de governança e uso ético.
  5. Pense em ecossistemas de IA conectados, não em ferramentas soltas.

Esse não é mais um movimento opcional. É uma reestruturação silenciosa — mas profunda — da forma como trabalhamos, tomamos decisões e entregamos valor.

E quem entender isso agora, vai construir uma vantagem competitiva que poucos ainda estão enxergando.”

*Marino Wiedemann é Evangelista de IA aplicada na PlugIA – IA aplicada a resultados – https://plugia.com.br

José Aparecido Ribeiro é jornalista e editor

www.zeaparecido.com.brjaribeirobh@gmail.com – 31-99953-7945

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