“Trata-se do início de uma nova era na medicina brasileira e mundial, com ética, ciência, inovação, profissionalismo e responsabilidade caminhando juntas, em benefício da nossa população!” – Dra. Maria Emília Gadelha Serra

Na última quinta-feira, 28 de agosto de 2025, o Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgou a Resolução nº 2.445/2025,de 21 de agosto, que foi publicada nesta sexta-feira (29/8) reconhecendo oficialmente, e regulamentando a ozonioterapia como prática médica no Brasil.
Decisão que merece destaque e que permite que a ozonioterapia seja uma prática médica reconhecida para usos específicos, deixando de ser considerada apenas experimental. A decisão marca um avanço histórico, já que até então o procedimento necessitava de aprovação;
De acordo com a norma, a ozonioterapia passa a ser permitida como terapia adjuvante em dois contextos principais:
- Tratamento de feridas: úlceras de pé diabético, úlceras arteriais isquêmicas, úlceras venosas crônicas e feridas infecciosas agudas, por meio de aplicação tópica.
- Controle da dor musculoesquelética: casos de osteoartrite de joelho (injeção intra-articular) e dor lombar por hérnia de disco (injeções paravertebrais ou intradiscais, com orientação por imagem em ambiente hospitalar).
O uso da técnica é restrito a médicos, deve empregar equipamentos regularizados pela Anvisa e precisa ser registrado detalhadamente em prontuário. O CFM também vedou a aplicação em feridas neoplásicas, salvo em pesquisas clínicas autorizadas.
Com a medida, a ozonioterapia sai do plano das práticas experimentais e ganha espaço no arsenal terapêutico da medicina brasileira. Antes de 21/08/2025 a prática da ozonioterapia, embora fosse usada com efeitos benéficos, era aplicada como pesquisa. Mas agora passa a ser oficial.
A ozonioterapia utiliza oxigênio e ozônio, gás com capacidade oxidativa controlada, e apresenta efeitos antimicrobianos, moduladores da resposta inflamatória e de estímulo à oxigenação tecidual.
A Resolução Resolução nº 2.445/2025 chama atenção para o fato de que o estudos in vitro e pré-clínicos e revela que o ozônio melhora a função leucocitária de modo a combater microrganismos, inclusive bactérias, vírus e fungos, possibilitando a plausibilidade biológica para o seu uso no tratamento de feridas.
A presidente da Sociedade Brasileira Ozoniomedicianal (Sobom), Dra Maria Emília Gadelha Serra, cujo currículo ocuparia 10 laudas desta matéria, e que diversas vezes foi desrespeitada por jornalistas militantes, divulgou em suas redes sociais, tão logo a decisão foi anunciada, que esta data deve entrar para a história da medicina brasileira:
“Na condição de Presidente da SOBOM @sobombr, compartilho com todos os profissionais da saúde e pacientes essa conquista inédita: o CFM (Conselho Federal de Medicina) aprovou oficialmente a Ozonioterapia como prática médica no país. Agradecimento especial ao Dr. Antônio Teixeira, @drantonioteixeira, presidente da @aboz.br, que, com sua liderança política e empenho dedicado finalizou o processo de regulamentação na Medicina. Muito obrigada, querido Antônio.”, destacou a médica.
Dra. Maria Emilia relata ainda que “trata-se do início de uma nova era na medicina brasileira e mundial, com ética, ciência, inovação, profissionalismo e responsabilidade caminhando juntas, em benefício da nossa população!”, encerrou. A médica de São Paulo foi uma das pioneiras no ensino da ozonioterapia no Brasil, ela que teve sólida formação na Alemanha e nos Estados Unidos.
Nota de desagravo deste jornalista, necessária.
Se tivesse alguma decência, ética, compromisso com o juramento, com a deontologia do jornalismo e honestidade intelectual, o consórcio de imprensa brasileiro, liderado pelo Grupo Globo, deveria pedir desculpas aos médicos que foram atacados por jornalistas militantes centenas de vezes, com deboches, ironias e desrespeito, sem nenhuma razão, se não o compromisso ideológico de parte expressiva da categoria que deixou o jornalismo para se transformar em assessores de imprensa da esquerda brasileira.
Como conheço o caráter e as intenções da maioria deles e sei que não farão isso, peço desculpas, em nome dos jornalistas éticos, aos médicos que persistiram e não se abateram com as críticas e zombarias do jornalismo sindical automato, os mesmos que também debocham até hoje do tratamento precoce, que comprovadamente, poupou centenas de milhares de vidas que não acreditaram no “FICA EM CASA”.
São eles cumplices do verdadeiro genocídio ocorrido durante a pandemia, ao politizar a ciência, desrespeitando médicos que enfrentaram o SARS-CoV-2, e o vírus da lacração. São eles responsáveis por um período nebuloso da história do jornalismo brasileiro. Mas ela é implacável, assim como a lei do retorno, e muitos deles já estão colhendo o que plantaram.
- Por dever de ofício, respeito aos colegas do bem, e ética, devo salientar que as exceções existem, em que pese não serem muitas.
José Aparecido Ribeiro é jornalista e editor –
Presidente da Associação Brasileira de Jornalistas Independentes e Afiliados – Ajoia!
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