MINAS CONEXÃO | Diga-me com quem tu andas e direi quem tu és - As escolhas desastrosas de Lula que custarão caro ao Brasil

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Diga-me com quem tu andas e direi quem tu és – As escolhas desastrosas de Lula que custarão caro ao Brasil

A Gente Somos Inútil

Foto: Lula com o Ebrahim Raisi – Presidente do Irã

Por: J.R. GUZZO – Jornalista – Revista Oeste

“Considere por alguns instantes os fatos apresentados a seguir podem servir, pelo menos, para mostrar exatamente em que lugar do mapa você está. Jatos B-2 Spirit dos Estados Unidos decolaram de sua base no meio do território americano, voaram 11 mil quilômetros sem ser notados por nenhum sistema de radar e socaram em cima das centrais nucleares mais bem protegidas do Irã 12 bombas que atravessam 60 metros de concreto e transformam em farinha de rosca tudo o que está embaixo.

Não existe no Brasil nenhuma construção capaz de ficar de pé depois de um bombardeio desses. Os dois B-2 que detonaram as usinas nucleares do Irã tiveram o apoio de 125 outros aviões americanos, mais do que toda a frota de táxi aéreo a que está reduzida hoje a Força Aérea Brasileira. Agiram na mesma operação submarinos que dispararam mísseis contra os alvos, porta-aviões prontos a prestar ajuda aos bombardeiros e aos sistemas de comunicações por satélite mais avançados do mundo esses mesmos, de Elon Musk, que o consórcio Lula-STF declarou inimigo internacional número 1 do Brasil.

Cada bicho desses custa mais de US$ 2 bilhões. Os Estados Unidos têm 28 prontos para decolar a qualquer minuto para qualquer lugar do mundo. Mais alguma coisa? Os dois B-2 acabaram num único bombardeio com uma guerra de 12 dias entre Israel e o Irã, que há 40 anos ameaça eliminar o Estado judeu com suas bombas atômicas em construção. Os iranianos estavam levando mais uma surra de Israel.

Mas o presidente Donald Trump achou mais prudente acabar logo com a história, autorizou o bombardeio-monstro, e o Irã pediu arrego na hora; foi soltar as bombas e veio o cessar-fogo. É pouco provável que os aiatolás voltem a perturbar Israel com suas ameaças de ataque nuclear. Se voltarem, vão ter de encarar os B-2 mais uma vez. Isso se chama força, força que vem de um dispositivo militar de verdade, sem equivalentes reais no mundo de hoje, e capaz não apenas de defender o território americano, mas de impor a ordem dos Estados Unidos a regimes de malfeitores internacionais, como é o do Irã.

É a capacidade concreta de encerrar guerras com uma única operação militar bem controlada. É o direito de ser respeitado para valer por todas as nações do mundo. China e Rússia entendem isso muito bem. Ficam a favor do Irã no falatório da ONU, mas não mandam um cartucho, e muito menos um soldado, para ajudar os aliados no campo de combate. A Rússia não consegue ganhar uma guerra na Ucrânia, país que tem o tamanho de Minas Gerais e um PIB dez vezes menor que o do Brasil.

Por que iria se sentir capaz de enfrentar as forças armadas americanas? A China não faz guerras a não ser em defesa do seu território há 5 mil anos. Os países mais fortes da Europa ficam ali no meio da tabela, evitando a zona do rebaixamento, mas sem chance de disputar realmente o campeonato. O resto não existe, e o Brasil, do ponto de vista militar, existe menos ainda. Eis aí o lugar do mapa em que estamos em lugar nenhum.

Um país militarmente nulo é também politicamente nulo, e é isso, um país nulo para quem fala sério de política internacional, que o Brasil é na vida real. Todo mundo com alguma coisa na cabeça sabe que é assim, mas Lula, a esquerda e os jornalistas, acham que não é, e o resultado dessa ilusão mal-intencionada é que, o nosso país, nos dois últimos anos e meio, está sempre no lugar errado, na hora errada e pelo motivo errado em tudo o que acontece no mundo.

A “diplomacia” de Lula imagina que o Brasil é algo que não é. Aí fica impossível acertar. No caso da guerra Israel-Irã, mais uma vez, foi um desastre com perda total. O Brasil, por culpa direta de Lula, ficou como o anão que grita de longe contra o gigante, no anonimato e na distância da multidão, e depois volta a pé para casa, sem que ninguém tenha sequer notado os barulhos que fez. Não é apenas a humilhação de se ver condenado, de novo, à posição do idiota perfeito da América Latina. É a estupidez crassa de ficar do lado que perde, sempre.

No caso, ao fechar com o Irã contra Israel, tudo o que conseguiu foi proclamar-se como um aliado das piores ditaduras do mundo, da selvageria cívica e dos regimes chefiados por criminosos de guerra. Não é uma posição que interessa aum país sem força militar nenhuma, sem luz própria, sem autoridade moral de qualquer tipo, e, incapaz não só de mostrar poder real, como também de se fazer respeitar perante o mundo.

O Brasil de Lula se exclui, sem ganho nenhum, do círculo dos bem-sucedidos. É onde deveria estar. Não há maneira mais eficaz de defender os interesses nacionais brasileiros do que andar na companhia dos Estados Unidos e da luz do seu progresso. Em vez disso, Lula quer o Brasil na treva do Hamas, dos terroristas do Iêmen e dos narcoestados. Lula chamou ação militar de Israel de “genocídio” em viagem à França. Uma potência capaz de fazer o que os Estados Unidos acabam de fazer no Irã tem de ser a prioridade para a diplomacia de países interessados em defender os interesses objetivos das suas populações.

Entenda-se bem com quem faz voar os B-2; a partir daí, cuide do resto. Mas o presidente tem uma fantasia estúpida: a de que o Brasil faz um grande negócio querendo ser inimigo dos Estados Unidos. Pior ainda, tem a arrogância sem limites de ignorar que o povo brasileiro, em massa, gosta dos Estados Unidos, e não do seu “Sul Global”. Para onde o cidadão deste país quer imigrar: para o Texas ou para a China?

Outra pergunta que vem ao caso, e já há muito tempo, é a seguinte: diante de mais essa aula de poderio, competência e superioridade militares dos Estados Unidos, para que servem, afinal, as Forças Armadas do Brasil? Ou, mais precisamente: faz algum sentido gastar R$ 135 bilhões por ano (como em 2025) para manter Exército, Aeronáutica e Marinha, tais como são hoje no mundo das realidades? Qual é o retorno prático dessa despesa toda? E como uma estrutura militar desse tamanho ajudaria o Brasil em alguma coisa? Temos orçamento militar, mas não temos Forças Armadas. É ruim.

Forças Armadas, basicamente, servem para duas coisas: uma é atacar países estrangeiros que ameacem o território nacional. Aí, graças a Deus, estamos com sorte; os nossos militares não querem atacar ninguém, porque não há ninguém para atacar.  A outra função é defender o Brasil de ataque inimigo. Aí, de novo graças a Deus, estamos bem, porque não há ninguém querendo nos atacar, e se houvesse seria um problema daqueles, porque as Forças Armadas brasileiras não conseguiriam defender o Brasil de um rasante de galinha paraguaia. Se não servem para atacar nem para defender, para o que poderiam servir?

Os militares brasileiros perderam seu combate contra os traficantes de drogas nas fronteiras e nos portos o Brasil, nos últimos anos, tornou-se um dos maiores portões de entrada e saída de narcóticos do mundo. Isso é trabalho da polícia? Com certeza, mas também é certo que fronteiras por onde passam livremente toneladas de drogas não são mais fronteiras; são apenas terra sem lei em que qualquer um faz o que quer, e onde militar não manda nada.  

É a mesma coisa com o contrabando de armas pesadas para o crime organizado. Os bandidos passam por lá como quem atravessa a rua. As Forças Armadas, por impotência, permitem que as facções criminosas mantenham territórios soberanos dentro do Brasil, como se fossem um invasor estrangeiro. Em operações de natureza estritamente militar, o nível de performance é o mesmo desastre. Na última vez em que se ouviu falar em defesa do território nacional houve menção de que o Exército iria levar tanques de guerra para a fronteira com a Venezuela. Revelou-se então que os tanques disponíveis estavam no Rio Grande do Sul e levariam 35 dias para chegar à possível zona de ação.

O que os combatentes que arrasam o sistema nuclear do Irã em 11 horas diriam de uma coisa dessas? A Força Aérea não tem combustível, peças de reposição nem pilotos; seria eliminada no solo, antes de decolar com um único avião. Ao mesmo tempo, é hoje uma piada nacional por levar Janja até a Rússia, sozinha num avião com 200 assentos, ficar voando de cima para baixo para transportar, com dinheiro do pagador de impostos, o primeiro picareta que tirar do bolso uma carteirinha de autoridade.

A Marinha está gastando o seu dinheiro num projeto de submarinos nucleares que já dura mais de 45 anos; ainda não rolou o submarino. A última operação militar do Exército foi prender e entregar para a polícia senhoras idosas, crianças e cidadãos indefesos que protestavam na frente de quartéis de Brasília. Se é inútil como força de defesa, a tropa brasileira consegue ser mais inútil ainda para cumprir a única função legal que lhe restaria: zelar pelo respeito à constituição, segundo regras expressamente previstas em lei, caso as instituições falhem nessa tarefa.

É tudo o que as Forças Armadas não fazem no Brasil de hoje. O consórcio STF-Lula transforma o Brasil, a cada dia mais, num Estado policial totalitário, anárquico e fatalmente corrupto. Faz uma política interna de ruína. Faz uma política externa vizinha à traição. Anula diariamente as leis e a Constituição Federal. Os militares baixam cada vez mais a cabeça. Não apenas ficam no come e dorme, gastando R$ 135 bi por ano sem produzir um único parafuso, mas se tornaram cúmplices ativos do regime de exceção que está aí.

Se encolhem como coelhos assustados a cada vez que o ministro Alexandre de Moraes passa por perto. Deixam clara, dia após dia, a sua compulsão por concordar com qualquer coisa que venha de Lula, Janja, STF, STJ, PGR, AGU. Não podem ver um saco petista passar por perto sem puxar na hora; puxam primeiro e perguntam depois. Diante disso tudo, ficam duas perguntas: os militares deveriam mudar de atitude? Sim. Deveriam intervir na política, então? Não. Não é apenas “não”. É “não, pelo amor de Deus”.

A ideia de que os militares são mais capacitados para governar o Brasil não é apenas errada; é de uma pretensão sem limites. Por que os militares seriam melhores que outros quaisquer? Por que não os dentistas, ou os cartógrafos? O que se quer é o contrário. Os militares, em primeiro lugar, deveriam ser reduzidos ao tamanho real de sua utilidade para o país. Em seguida, deveriam abandonar seu papel ativo na sabotagem da ordem jurídica do Brasil. Fora isso, força armada é para quem sabe o que fazer com ela.”

José Aparecido Ribeiro é jornalista e editor

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