MINAS CONEXÃO | Museu Nacional cai no esquecimento, mas PUC Minas oferece ajuda para recuperar acervo

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Museu Nacional cai no esquecimento, mas PUC Minas oferece ajuda para recuperar acervo

A tragédia que incinerou a memória do Brasil no incêndio que destruiu o Museu Nacional do Rio parece ter caído no esquecimento, mas é da PUC Minas (Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais) do seu Museu de Ciências Naturais que fica no Campus da Universidade no bairro Coração Eucarístico em Belo Horizonte, que vem a boa notícia para a reconstrução do acervo que foi queimado na madrugada de 3 de setembro.

No acervo da PUC Minas existem réplicas feitas a partir de originais que foram perdidos no incêndio do Rio, foi o que afirmou o curador da coleção de paleontologia da Universidade, professor Castor Cartelle em entrevista concedida ao Jornal Estado de Minas em matéria publicada no dia 12 de setembro: “Temos peças como a preguiça gigante que foi encontrada na Bahia, é a cópia exata do bicho”.

Na mesma matéria o professor e coordenador do Museu de Ciências Naturais da PUC, Bonifácio Teixeira disse que a experiência na PUC vai ser útil: “Todas as nossas peças em exibição atualmente foram feitas no próprio museu”. O incêndio queimou peças que haviam sido recuperadas em Minas Gerais. De fragmentos de cerâmica, passando por ossos e rochas o acervo do Museu da PUC é um exemplo vivo da importância do trabalho da universidade para a sociedade.

Entre outras estão guardadas no Museu os fosseis humanos mais antigos do mundo, com (11,4 mil anos) a famosa Luzia, nome dado pelo antropólogo Walter neves da USP (Universidade de São Paulo), numa referencia a Lucy, um fóssil australopitecos, com nada menos que 3,2 milhões de anos, descoberto no deserto de Afair, na Etiópia na década de 70.
Criado em 1993 o Museu da PUC funciona como um repositório de história natural, permitindo visitações às suas coleções antigas. Mais de 100 mil visitantes já passaram pelo local, e o acervo deixa crianças e adultos encantados.

A comissária de bordo Luciene Pinto, que mora nos EUA há 30 anos, disse que se sentiu emocionada ao ver a história da paleontologia tão bem conservada: “nunca imaginei ver reunidas em um só local, peças tão valiosas e que conta a história da evolução do nosso planeta e do nosso país”. Luciene visitou o Museu da PUC pela primeira vez: “fiquei feliz com a notícia de que as peças expostas aqui possam servir para o Museu Nacional”. “desde criança me interesso pelo assunto. Minha profissão facilita conhecer outros países, já visitei vários museus e fiquei muito triste com o que aconteceu no Rio, estive naquele museu há uns 10 anos atrás”.

O incêndio chocou a comunidade internacional e serviu de alerta para que medidas preventivas sejam tomadas imediatamente, em outros espaços do gênero. O Museu Nacional vale lembrar, foi construído por Dom João VI, monarca Português que viveu no Brasil de 1808 a 1823. Atualmente o Museu é mantido pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), comandado pelo PC do B, partido aliado do PT e que continuou no governo Temer indicando o Reitor daquela Universidade.

José Aparecido Ribeiro
Jornalista
Blogueiro nos portais uai.com.br – osnovosinconfidentes.com.br
Articulista nas Revistas: Mercado Comum, Minas em Cena e Exclusive
DRT – MG 17.076 – jaribeirobh@gmail.com – 31-99953-7945

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